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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Fortuna das 62 pessoas mais ricas no mundo equivale a dinheiro de metade da humanidade


Um novo documento mostra que 62 pessoas no mundo possuem riqueza equivalente a 3,5 bilhões de indivíduos – ou seja, metade da humanidade. Mais: a parcela de 1% mais rica da população tem mais dinheiro do que todo o resto do mundo junto. Os números são da Oxfam, confederação de ONGs presente em 94 países, incluindo o Brasil.

Os dados serão apresentados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nesta quarta-feira (20/01), com o objetivo de chamar atenção para o abismo entre ricos e pobres, que chegando a novos extremos. O documento alerta que a concentração de dinheiro vem aumentando drasticamente desde 2010. No início da década, eram 388 indivíduos com a mesma proporção da riqueza de 3,5 bilhões de pessoas.

Segundo a Oxfam, a fortuna das 62 pessoas mais ricas do mundo cresceu 44% nos cinco anos desde 2010. É um aumento de mais de meio trilhão de dólares, para US$ 1,76 trilhão. No mesmo período, as riquezas da metade da população mais afetada pela pobreza caíram em pouco mais de um trilhão de dólares, 41%.

Desde a virada do século, a metade mais pobre ficou com apenas 1% do aumento total da riqueza global. Considerando somente os 10% mais pobres, o rendimento médio anual aumentou em menos de US$ 3 em quase um quarto de século – isso significa que a renda diária cresceu em menos de um centavo a cada ano.

“A crescente desigualdade econômica é ruim para todos, pois mina o crescimento e a coesão social. No entanto, as consequências para as pessoas mais afetadas pela pobreza no mundo são particularmente graves”, diz o estudo, intitulado de “Uma Economia para 1% da População Mundial”. O texto apresenta novas evidências de uma crise de desigualdade que, na avaliação da Oxfam, “saiu do controle”.

No que se refere a mudanças climáticas, a entidade também demonstrou recentemente que a metade mais pobre da população mundial é responsável por somente cerca de 10% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa. O gasto médio de CO2 da parcela de 1% dos mais ricos pode ser até 175 vezes mais intenso.

Fonte: Época Negócio
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